Hoje em dia a expressão que diz “O brasileiro é apaixonado por carros” possui duas vertentes. No exterior, é normal vermos homens e mulheres com ferramentas em suas garagens, concertando e tomando um certo cuidado com o seu veículo. Mas esta não é uma realidade muito forte aqui no Brasil.
Isso quer dizer que não somos apaixonados por carro? Não. O brasileiro também ama seus veículos, apenas não tenta entender bem eles. Realidade que talvez mude no futuro, devido aos preços cada vez mais altos que enfrentamos nas mecânicas e lojas especializadas. Mas a questão não é nem o quanto gostamos dos nossos automóveis, mas sim, como nossas condições financeiras não são levadas tanto em consideração quanto ao “status” que determinado carro representa na sociedade.
Hoje em dia, temos diversas etiquetas para os mais diversos carros: “Este é carro de pobre.”, “Aquele é carro de tiozão” ou “como pode um advogado dirigir um carro desses.”. O automóvel no Brasil é afetado com muito mais impacto pelo que as pessoas falam dele, do que seu valor funcional. Isso acarreta em muitos problemas econômicos para o país assim quanto para as famílias em solo nacional. Esta realidade faz com que o brasileiro, na maioria das vezes, faça uma péssima decisão ao comprar um carro, sem levar em consideração a sua situação financeira.
Já se perguntou se você compra seu carro por aparência ou funcionalidade? É difícil responder esta pergunta, mas não impossível. Deve ser levado em consideração diversos aspectos, como por exemplo, qual o tamanho da família? Quantas viagens o carro vai fazer por dia? Quanto sairá cada parcela do carro e o impacto que causará no resto dos investimentos familiares? Estas decisões geralmente não são levadas em consideração. Isso acarreta em várias decisões ruins no futuro pelos brasileiros, como frisar os pneus ou não levar em consideração o consumo médio de seu carro.
Parte do problema também estão nas propagandas de marketing das empresas automobilísticas, que sabem bem como explorar o mercado. Apelam para a potência e aparência, jogando títulos sociais em cada tipo de carro, fazendo o consumidor levar em consideração “aparência” antes da funcionalidade e custo benefício do mesmo.
Quando comprar um carro, lembre-se: mais do que bonito, ele deve ser funcional. Ao invés de se tornar um problema financeiro, deve se tornar rentável. Então pense bem antes de tomar uma decisão ao comprar seu veículo!
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