Os condutores de automóveis andam com uma vida tão corrida e que às vezes passam boa parte de seu dia no trânsito, que ultimamente está tão caótico e, acabam sem tempo para olhar detalhadamente seus automóveis nas assistências técnicas especializadas. Então, com a finalidade de ganhar tempo, recorrem à praticidade dos postos de gasolina.
No entanto, será mesmo que todo serviço oferecido pelo frentista vale a pena? Para ajudar você a fazer apenas o essencial, com responsabilidade e ganhando tempo de forma inteligente, preparamos uma pequena lista, com os 9 principais serviços que podem ser realizados em postos, sem qualquer risco ao seu carro.
Ao ser indicado que o óleo deva ser analisado, é importante se retirar do carro para acompanhar o procedimento realizado pelo frentista. Lembrando que o interessante é desligar o motor por pelo menos 5 minutos, para não haver alterações significativas no nível do óleo.
A vareta que mede o nível do líquido é amarela e tem duas marcações, a primeira, mais baixa indica o nível mínimo e a segunda, 1 cm acima, indica o máximo.
Uma observação: não se deve jamais misturar óleo de marcas distintas, pois pode haver danos. Caso você opte por modificar a marca, recomenda-se a troca do filtro de óleo, porque sempre retém alguma quantidade do óleo que estava em uso. Veja aqui dicas de como saber qual óleo usar em seu carro.
Caso o frentista diga que o óleo precisa ser trocado, é sempre importante lembrar-se das especificações do fabricante do carro – em média, óleos duram 5 mil km, no caso de minerais e 10 mil km, para sintéticos – a validade é de um semestre.
Se o colaborador do posto recomendar um aditivo ao óleo, rejeite a oferta. O fabricante já faz toda a dosagem ideal para bom funcionamento do carro;
Para fazer checagem da água, deve-se observar um reservatório de plástico transparente, com uma tampa de cor amarela. Os níveis mínimo e máximo vêm indicados no recipiente.
Nenhum aditivo deve ser colocado na água. Caso haja perda constante, pode estar havendo algum vazamento e a assistência técnica do veículo precisará ser acionada;
Em geral, este “tanquinho” é um pequeno recipiente que fica com gasolina, que é usada em carros flex a fim de ajudar no acionamento do motor em lugares muito frios. Uma pequena quantidade de gasolina é injetada para “esquentar” o mecanismo – em geral, em temperaturas inferiores a 18º, ou seja, improvável no Brasil – como o consumo é sempre reduzido, não é necessário completar;
Sempre recorrer à pressão de calibragem indicada no manual, ou, em certos veículos, na etiqueta do próprio pneu. Caso, excepcionalmente você não tenha esses dados à disposição, o recomendado é 28 libras/pol² para carro vazio e 30 libras/pol², para um carro cheio. A cada novo abastecimento se deve fazer a calibragem;
Óleo de freio apenas com o mecânico especializado que irá investigar sobre pastilhas, vazamentos, entre outros itens específicos dessa parte. O mesmo procedimento para fluido de câmbio automático e de direção hidráulica;
Como se trata de um procedimento bastante simples pode ser substituído no posto – a atenção especial fica em relação ao filtro de combustível. Para esse, é necessário um especialista para minimizar possibilidade de falha. Para prazos de cada filtro temos: filtros de ar – a cada 10 mil km rodados – e de óleo – a cada duas trocas de óleo completas;
É interessante um aditivo para os limpadores, pois ajuda potencializar a limpeza dos vidros, bem como a substituição das borrachas;
Este é um elemento essencial, muitas vezes esquecido. Periodicamente a validade desse item deve ser verificado. Entretanto, preços desses equipamentos em postos costumam ser bem elevados. Então mantenha esse acompanhamento bem feito e faça a troca na concessionária ou em uma loja especializada. Lembre-se que o extintor é um item de segurança de primeira ordem.
Além de todos esses detalhes é sempre bom lembrar-se de fazer a revisão periódica de todos os itens do automóvel, recomendada pelo fabricante. O período médio é de uma por semestre.
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